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Rainbow: "Reunião? Esqueça!", diz ex-tecladista

Fonte: Whiplash
Tony Carey, ex-tecladista do Rainbow, disse à revista Classic Rock que nunca haverá uma reunião da banda.
Carey, que tocou nos clássicos "Rising" e "On Stage", acredita que já passou o tempo disso acontecer. "Eu adoraria ter a chance de entrar no palco novamente com Richie Blackmore guitarra, Ronnie James Dio vocais e Jimmy Bain baixo", ele disse. "Nós poderíamos ter Bobby Rondinelli ou Greg Smith na bateria, substituindo Cozy Powell. Mas eu posso lhe afirmar que isso nunca vai acontecer". Ele ainda continuou: "Ronnie não tem nenhuma perspectiva de trabalhar novamente com Ritchie. E Ritchie está tão compenetrado em sua música renascentista, com o Black's Night, que eu duvido que ele chegue a cogitar a hipótese de unir o Rainbow novamente. Então, qualquer um que esteja imaginando uma possível reunião pode esquecer."
Carey, que foi co-fundador do Over The Rainbow com o vocalista Joe Lynn Turner e Rondinelli, está atualmente conversando com o vocalista Doogie White (que esteve na última formação do Rainbow em 1994) sobre um novo projeto, e está também trabalhando num novo álbum solo.
"Eu tive que sair do Over The Rainbow, porque estive gravemente doente no início do ano - ao ponto de receber a notícia de ter apenas 10% de chances de vida - e não podia me comprometer com a agenda da banda. Foi então substituído por Paul Morris. Mas felizmente, essa nova banda com Doogie vai acontecer e eu posso voltar a tocar o orgão Hammond mais alto do mundo!"
publicado em
23/10/09

Eric Singer: "A formação original do Kiss não existe mais!"

Fonte: whiplash
Aos críticos que consideram o Kiss atual como nada mais que uma máquina cômica de propagandas, anotem isso: vocês podem estar certos.
Porém a banda provou que ainda há um pouco de rock and roll no tanque, e esta semana eles celebraram o lançamento do “Sonic Boom”, que atingiu a posição # 2 da Billboard, vendendo 108.000 cópias.
O baterista Eric Singer conversou com o Rock Music Menu após uma apresentação no Wachovia Center, e falou sobre o que faz o novo álbum ser tão atraente: “Todos sabiam qual era a tarefa, estávamos todos a bordo do mesmo veículo indo pela mesma estrada e sabíamos qual era o destino”.
Singer se juntou ao Kiss em 1991, inicialmente como substituto temporário do baterista Eric Carr, que travava uma batalha contra um câncer no coração e subsequentemente veio a falecer no final daquele mesmo ano. Ele tocou no álbum “Revenge” de 1992, que, assim como o “Sonic Boom”, é visto como um marco no catálogo da banda e um retorno à forma que tinham deixado morrer.
“Um amigo me disse: ‘É irônico como os meus dois álbuns favoritos do Kiss são os dois no qual você toca’", falou Singer. “Não levarei os créditos por isso, mas acredito que às vezes a química certa entre as pessoas em um determinado momento contribui muito para o som de uma banda e uma vibração, energia e direção que você pode adotar”.]“É como fazer um bolo, você pode fazer o bolo várias vezes, mas às vezes o gosto sai um pouco melhor, especialmente quando as pessoas fazem as coisas a partir do zero ao invés de seguir as instruções da página".
Para começar do zero, Singer, o guitarrista Tommy Thayer e os co-fundadores do Kiss, Paul Stanley e Gene Simmons voltaram às suas raízes, não para encontrar o som, mas para procurar inspiração.“Estávamos tentando fazer um álbum dos anos setenta, um álbum com o espírito dos anos setenta, trabalhamos em riffs e os gravamos ao vivo e o Paul disse ‘Quero fazer este álbum como fizemos quando começamos'”.
“Nós realmente criamos um som unificado onde todos contribuíram, não foi como se um cara fosse o principal e cuidasse de tudo, queríamos fazer tudo organicamente como a maneira a qual nós vivemos”.
A última década assistiu a formação da banda tropeçar e se fraturar, com os membros originais Peter Criss e Ace Frehley saído, uma vez que ambos foram substituídos por Singer e Thayer, respectivamente, até terem começado a usar as maquiagens de "Homem-Gato" e "Spaceman", as quais muitos fãs consideram um sacrilégio.
“Eu posso entender como eles podem realmente apreciar o Kiss original", disse Singer. "Ei, eu também gosto do Kiss original, eu amei tudo, mas o Kiss original não existe mais... e não poderá existir nessa encarnação”.
publicado em
22/10/09

20/10/1977: Membros do Lynyrd Skynyrd morrem em acidente aéreo

Fonte: Whiplash
Em 20 de outubro de 1977, 26 pessoas, incluindo os músicos, roadies e tripulação, partiram em direção ao estado de Lousiana no avião particular da banda, um Convair 240. Apresentando falhas mecânicas (apontando que tenha sido a quantidade insuficiente de combustivel para cobrir a distancia), o avião caiu numa floresta perto de Mississipi. O vocalista Ronnie Van Zant e o guitarrista Steve Gaines morrem na hora, enquanto Cassie Gaines, sua irmã, com a garganta cortada de ponta a ponta, chora e agoniza até morrer no colo de dois dos músicos sobreviventes - este relato foi divulgado por um dos músicos sobreviventes do desastre, apesar de ter sido desmentido pelos médicos que fizeram a autópsia dos corpos. Apenas uma semana antes do acidente havia sido lançado o álbum "Street Survivors" que mostrava na capa a banda em meio a fogo. O disco foi recolhido pela gravadora e a capa trocada após o acidente, tornando-se a original uma raridade.
publicado em
21/10/09

Site elege as dez melhores músicas do Nirvana

Em abril deste ano fez quinze anos da morte de Kurt Cobain, do Nirvana. E, na ocasião, o site askmen.com elaborou uma lista com as 10 melhores do power trio de Seattle. Confira:

1º - "Smells Like Teen Spirit": Era quase óbvio que essa seria a canção número um de uma lista que deixou de fora até "Heart Shaped Box". Porém a música tem muito peso tanto no sentido de som quanto para a indústria fonográfica. É óbvio que o Nirvana não foi a banda que inventu o Grunge mas é muito óbvio também que ela foi a de maior destaque e divinamente merecida, porque não é todo dia que se vê uma banda de três garotos imundos indo contra tudo que boy bands pregavam.

2º - "All Apologies": Citada como o melhor riff de guitarra da banda, o destaque vai para o final da faixa, onde todos os membros cantam juntos, em perfeita harmonia.

3º - "Something in The Way": A "última" faixa do "Nevermind" narra o mito de Kurt supostamente ter vivido embaixo de uma ponte por algum tempo. Uma canção mórbida e atraente.

4º - "Sliver": Uma canção antiga, entrou para o B-side de "Incesticide". Os méritos da música vão para sua simplicidade, o baixo de Novoselic e a cativante "história" supostamente veridica de Kurt em algum tempo de sua infância.

5º - "You Know You're Right": A canção que gerou batalhas judiciais entre os membros restantes da banda e a senhora Cobain, apareceu na coletânea intitulada Nirvana, conhecida pelos fãs como "a caixa preta", de 2002. A canção explodiu nas rádios e levantou novamente a moral da banda, colocando bandas post-grunges como Creed e Nickelback pra comer poeira.

6º - "Serve the Servants": A abertura do último álbum oficial da banda, "In Utero". Nela Cobain ataca seu pai e o mal da adolescência e do divórcio.

7º - "Pennyroyal Tea": A versão que ganhou o 7º lugar foi a do "MTV Unplugged in New York". Apresentação bastante tocante, onde Kurt Cobain toca a canção sozinho e de maneira bastante expressiva. Na terceira parte da música ele diminui o tempo da canção e sua voz falha, e esse é um dos motivos pelos quais a música tornou-se tão bela.

8º - "Spank Thru": "Inédita" até então, apareceu no "From the Muddy Banks of the Wishkah". Ao que parece, "Spank Thru" foi a primeira canção que Kurt tocou, na época do “Fecal Matter”.

9º - "Come As You Are": A terceira faixa do "Nevermind" na qual aparece um Kurt Cobain mais "soft". E ela traz uma frase que faria sentido alguns anos depois: "Now I don't have a gun".

10º - "Rape Me": Destaque para a apresentação nos SNL e sua letra controversa. Parte do álbum "In Utero".
publicado em
20/10/09